terça-feira, 22 de outubro de 2013

Capoeira

A Capoeira tem por princípio filosófico a valorização do ser humano, como indivíduo que se adapta ao meio em que vive. Com esse propósito procura-se desenvolver o potencial de cada um, com igualdade, liberdade e fraternidade[...]


Fonte:http://capoeiraarteluta.com.br/?pg=filosofia

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Capoeira... Mestre Bimba

''A capoeira é para todos mas nem todos são para a capoeira''
Mestre Bimba



Tucano Preto é a cara do Brasil


“Mestre Camisa e sua escola representam a maior faculdade que cursei na minha vida durante anos.”
 O tucano, ave que vive em florestas das Américas Central e do Sul, é bastante comum no Brasil. Imponente com seu bico amarelo, preto ou verde em determinadas espécies, suas cores e características remetem à diversidade da fauna brasileira. Ricardo Oliveira é conhecido como Tucano Preto, respeitado por muitos capoeiristas nas rodas por ser considerado um dos mais completos capoeiristas do mundo. “O apelido, nas palavras do Mestre Pato, se referia ao meu comportamento diante da capoeira para com as possibilidades do mundo. Ele via em mim um espírito livre, um menino que andaria por muitas terras e que voaria por imensidões levando seu aprendizado, e por essa razão ele me chamou de Tucano Preto”.
   Nascido em 19 de agosto de 1972, Tucano Preto é natural de São Paulo, capital, porém, sob influência da mãe já falecida, Hildete da Silva Oliveira, que exerceu o cargo de produtora de cultura na Matriz Africana da cidade de Salvador-BA e São Paulo-SP entre 1945 a 1990, teve, desde cedo, laços estreitos com a cultura africana, que expressam, de forma legítima, a mistura de culturas que é o Brasil. “Minha influência pela capoeira e pela cultura afro-brasileira se deu através do ambiente familiar, inicialmente pelo meu tio e grande ídolo, Simonal Silva, conhecido como “peito de pombo”, que me apresentou aos atabaques, berimbaus, pandeiros, cantigas de capoeira que me inspiram até os dias de hoje”, comentou.
   Mais velho entre quatro irmãos, Tucano Preto cresceu na periferia da Zona Oeste de São Paulo. “Fui criado em um ambiente de muito respeito. Apesar das grandes dificuldades, fizemos delas o combustível para nossa motivação em vencer, prosseguindo pelo caminho do bem, andando descalço nas ruas de terra em dia de sol quente, fazendo fogueira pra ouvir histórias nos dias de frio, jogando botão, bolinha de gude, rodando pião na primavera, soltando pipa nas férias escolares de verão e, nos dias de chuva, era necessário andar sobre a lama e com um detalhe, sempre me mantendo limpo com minha roupa branca”.
   Os primeiros passos de Tucano Preto na capoeira aconteceram na infância, aos seis anos de idade, na companhia do tio. “Foi um aú pra lá, bananeira pra cá, uma queda de rim, e as expressões da ginga que trago em meu corpo e no jogo até hoje. A maior das impressões naquele dia foi o sorriso do meu tio e de minha mãe, que me incentivaram através do olhar. No início tive muita curiosidade e queria imitar meu ídolo. Depois, percebi que a capoeira iria lapidar essa pedra bruta que sou”, destacou.

Fonte:http://www.revistacapoeira.com.br/entrevistas/tucano-preto-e-a-cara-do-brasil/

Mestre Camisa. Uma vida dedicada à Capoeira


Um pouco da entrevista que a Revista Capoeira, fez com o Mestre Camisa.

Quando o assunto é Capoeira, ele irradia entusiasmo, energia, compreensão, força de vontade, determinação e muito mais. Estamos falando de Mestre Camisa, batizado por seus pais – sr. Lindolfo e dona Edésia – como José Tadeu Carneiro Cardoso, nascido na Fazenda Estiva (Jacobina – BA), em 28 de outubro de 1955. Foi em seu sítio, em  Itaboraí (RJ), onde está permanentemente em contato com a natureza, que criou o Centro Educacional Mestre Bimba (CEMB), alternando seus cursos de Capoeira com as cavalgadas e caminhadas ecológicas.
camisa 2Fale-nos um pouco sobre o ambiente em que  nasceu, Mestre.  
O dia-a-dia na fazenda “Estiva” era típico: acompanhava os vaqueiros em suas atividades diárias e lá vivi até os 12 anos, quando minha família se mudou para Jacobina, a 40 minutos da fazenda. Depois nos mudamos para Salvador. Eu gostava de montar a cavalo, caçar, tomar banho de rio, criar animais, uma vida comum de um garoto de fazenda. Naquela época  não conhecia televisão, telefone -  só conheci quando fui para Salvador.”
Como foi o seu primeiro contato com a capoeira?
“Foi ainda garoto, ouvindo as histórias que os mais velhos contavam sobre os capoeiristas do Sertão que tinham o corpo fechado, que se movimentavam no chão, davam rasteira, derrubando várias pessoas ao mesmo tempo e ninguém conseguia segurá-los. Eu sequer conhecia o berimbau. Camisa Roxa foi estudar em Salvador e lá conheceu alguns capoeiristas e foi treinar na academia de Mestre Bimba. Nas férias, quando voltava para a fazenda, passava o que aprendia para mim, meus outros irmãos e meus primos. Certa vez ele me levou a Salvador e tive o prazer de conhecer Mestre Bimba, que só conhecia de nome. Senti toda a sua força. Vendo todos treinarem, fiquei fascinado. Ao voltar para a roça fiquei mais motivado e passei a treinar no curral, dando pulos sobre o esterco do gado. Dava saltos mortais na beira do rio, todos da família estavam aprendendo. Depois que meu pai faleceu, a família se mudou para Salvador e minha mãe continuou cuidando da fazenda. Fui morar na Liberdade, o maior bairro negro, um dos maiores redutos de capoeira de todos os tempos de Salvador, onde se realizavam as tradicionais rodas de capoeira de  Mestre Valdemar e Mestre Traíra.”
Quem treinava com você na Academia de Mestre Bimba, na sua época?
“Treinavam comigo Onça Negra, Macarrão, Torpedo, Pimentão, Nenel, Formiga e Demerval. Na época  já eram formados e treinavam lá: Canhão, Alegria, Luís, Quebra Ferro, Malvadeza, Valdemar, Sarigue e muitos outros.”
Como surgiu o apelido Camisa?
“No início o pessoal me chamava de Camisinha, tanto por ser o mais novo quanto por ter um irmão – no caso o Camisa Roxa -, formado pelo Mestre Bimba. Eu fui o quarto da família a me formar. Com o tempo meu irmão mais novo passou a ser chamado de Camiseta e passaram a me chamar de Camisa.”
Seja na Bahia ou no Rio, qual foi o momento que mais te marcou, como capoeirista?
“Quando conheci o Mestre Bimba.”

Fonte:http://www.revistacapoeira.com.br/entrevistas/mestre-camisa/

Capoeira Arte Luta Brasileira

''A capoeira é uma das atividade mais completas que existem pois é uma arte, uma luta, um jogo, uma dança, um folclore,um esporte e muitas mais outras coisas.''

Pedrinho Capoeira (O autor do Blog)